A Rede

No atual contexto em que o modelo macrocéfalo é discutido, é importante promover a identidade regional e a fixação da população no Médio Tejo, gerando riqueza para a região e para o País.

Como tal, é fundamental criar um projeto conjunto das instituições de educação e formação, que gere valor para o Médio Tejo, fixando a população e melhorando a qualidade de vida. Através de melhor formação, maior empregabilidade e mais riqueza.

Ao repensar práticas, reformular estratégias e parcerias e aprofundar a ligação entre os agentes educativos, a Rede de Formação Tecnológica e Profissional do Médio Tejo irá permitir a articulação das diferentes ofertas formativas. Com a Rede será possível atingir os objetivos acima discriminados através das seguintes metas:

-Formação (40% da população (30-34 anos) com formação superior);

-Empregabilidade (taxa de desemprego inferior à média nacional);

-Criação de valor (representar 20% do PIB nacional).

Dentro desta Rede de base regional, é importante potenciar a relação privilegiada que o IPT, como agente no fecho do ciclo formativo, mantém ao longo dos anos com a grande maioria dos agentes económicos da região. Desta forma, valorizam-se as empresas como centros de experiência e inovação. Cria-se riqueza através do capital humano.

A Rede permitirá ultrapassar barreiras administrativas e institucionais, promovendo a complementaridade e a flexibilidade na concretização de recursos comuns. Esta estratégia contribuirá também para o envolvimento de parceiros com dimensões e perfis muito diversos.

Desta forma, será possível potenciar os fatores de desenvolvimento regional aproveitando a oportunidade de financiamento através do CRER 2020. E, dentro desta ação, contornar os efeitos potencialmente devastadores que resultam não só da presente crise, mas também de um retrato demográfico muito exigente (envelhecimento, abandono do interior) que só pode ser contornado com uma ação clara dos diferentes agentes institucionais e da valorização da população.

O projeto da RFTMT foi apresentado e discutido com a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e todos os Agrupamentos Escolares, Escolas não Integradas e Escolas Profissionais do Médio Tejo, assim como outros agentes económicos, nos últimos três meses.

Deste debate surgiram dois eixos de atuação estratégica para a Rede:

 - Articulação da Oferta Formativa Profissionalizante

Contribuir para o aumento dos níveis de qualificação da população da região, preparando a entrada dos jovens no mercado de trabalho e dando-lhes a possibilidade de ingressar no Ensino Superior

- Promover o Espirito Empreendedor na Região

Contribuir para a captação de novos investimentos, para a modernização tecnológica da região, para a identificação de novas oportunidades e assim, aumentar o emprego, melhorar as condições de vida da população e potenciar o desenvolvimento social e económico da região.